Defensivos de pastagem: o manejo dos herbicidas!!

A maior preocupação de um fazendeiro está, justamente, na busca por potencializar a sua produção. Uma das estratégias imprescindíveis para manter um gado saudável e eficiente é cuidar da qualidade das pastagens. Nesse sentido, o manejo dos herbicidas são unanimidade na agropecuária.

Neste artigo, falaremos sobre:

  • Plantas indesejáveis nas pastagens
  • O manejo de herbicidas
  • Cuidados necessários

Plantas indesejáveis nas pastagens

As plantas indesejáveis em uma pastagem são aquelas que disputam nutrientes, água e ocupam o espaço do solo sem serem produtivas para a dieta do animal. Entre elas, podemos destacar a Carqueja, Miomio, Maria-mole, Alecrim do campo, Chirca e Caraguatá.

Além de disputarem os subsídios fundamentais para a pastagem, elas também podem intoxicar os animais e reduzir tanto a produtividade dele quanto o próprio desempenho da pastagem.

O risco para a pastagem não é causado apenas pelas ervas daninhas, mas também por pragas, cupins, parasitas e cigarras.

Dessa forma, os herbicidas têm papel fundamental no controle dessas pragas e ervas daninhas.

O manejo de herbicidas

O controle químico nas pastagens é amplamente utilizado no Brasil porque possui uma série de vantagens:

  • Utilização de menor quantidade de mão de obra
  • Baixo custo de implementação
  • É bastante eficiente no controle de pragas
  • Limpeza da pastagem

As aplicações dos defensivos de pastagem variam de acordo com a porcentagem de pragas na vegetação. Dependendo da área, recomenda-se o uso de tratores ou até mesmo de avião.

Cuidados necessários com os defensivos de pastagem

Se você optar por utilizar o controle químico em sua pastagem, você precisa considerar uma série de fatores para que a aplicação seja mais eficiente. Fique atento:

  • À condição da pastagem: esse é um dos primeiros passos. É importante verificar se a quantidade de plantas forrageiras será suficiente após o controle das ervas daninhas. Se a pastagem já está muito degradada, apenas o controle químico não será suficiente para retomar a qualidade da vegetação.
  • Ao tipo de erva daninha: é preciso identificar exatamente qual ou quais plantas indesejadas estão ocupando espaço na pastagem. Nesse sentido, é possível reconhecer suas características e aplicar um controle químico mais eficiente.
  • Ao estágio de desenvolvimento: dependendo da intensidade e amplitude que as ervas daninhas tomaram na pastagem, os defensivos não serão tão eficientes. Para obter sucesso, é preciso que elas estejam em desenvolvimento vegetativo.

Outro ponto fundamental é avaliar os preços da recuperação e da reforma da pastagem. Enquanto a primeira preocupa-se apenas com a correção e adubação do solo, a reforma inclui todo o processo de recuperação, preparo e implantação do cuidado com a erosão e a semeadura do capim, necessária de tempos em tempos.

Como há uma grande variedade de defensivos registrados no Brasil, com princípios e ações diferentes, é importante ter um técnico para fazer a avaliação do contexto da sua pastagem e definir quais são os princípios ativos mais eficientes, considerando os aspectos mencionados anteriormente.

Por fim, essa atividade de limpeza de pastagem pode ser substituída por outras técnicas também, de acordo com a situação da vegetação e das ervas daninhas. Se você quer conhecer algumas alternativas aos defensivos, clique aqui.

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