Gestão no plantio de forrageiras – Planejamento para o pecuarista.

A gestão no plantio de forrageiras veio reforçar  a necessidade de planejamento por parte do pecuarista.

Gestão no plantio de forrageiras.

Gestão no plantio de forrageiras

A gestão no plantio de forrageiras veio reforçar  a necessidade de planejamento por parte do pecuarista.

No Brasil, é no pasto que se produz a carne bovina, uma pequena porcentagem provém de confinamentos.

No entanto, o consumidor está preocupado com o ambiente, querendo saber como o sistema de produção está relacionado com o meio.

Quando temos:

Solo + ambiente + pasto = aumento na produção de forragem.

A equação acima, é um resultado positivo que o homem já espera, antes de acrescentar o animal escolhido na pastagem.

Quando o homem busca uma interação econômica para garantir o sucesso de seu empreendimento, dois fatores devem ser ressaltados:

  • Boa comunicação;
  • Disciplina;

Quando as infirmações estão no local necessário no momento certo, temos a chance de  compreender e cumprir as instruções e procedimentos, além de promover ações corretivas.

Da mesma forma que o homem promove a interação, ele também recebe essas interações, por essa razão há necessidade de gerir todo o processo de forma correta.

Uma nova visão sobre o manejo de pastagens.

Manejar pastagens é administrar decisões e atitudes.

De forma consciente, o produtor pode reduzir gastos com o tempo de engorda de seus animais criados unicamente em pastagens.

Cuidados com o solo pode trazer perenidade das pastagens e impedir a degradação do solo.

Quando o pecuarista sabe dos procedimentos realizados com o seu rebanho, fica fácil argumentar com compradores e se defender contra problemas sanitários e comerciais.

O pecuarista através da gestão, pode estabelecer padrões uniformizando o seu produto final, como:

  • Antecipar questões de suplementos alimentares (Proibição/permissão de uso);
  • Conhecer as relações entre causa e efeito dos processos.

Decisões equivocadas podem aparecer quando a falta de planejamento limita a adoção de técnicas pertinentes.

A utilização de serviços de técnicos autorizados, pode poupar tempo e dinheiro. Evitando insucessos e prejuízos.

O que é o ciclo PDCA?

O PDCA se deu a partir do ciclo de Shewhart, engenheiro americano e que foi o introdutor do controle estatístico para qualidade.

É um processo de gestão de qualidade que pode ser aplicado em qualquer atividade na organização. Pode ser dado como o conceito de quem é o fornecedor e quem é o cliente.

No caso da pastagem, o pecuarista é o fornecedor e seu cliente é o boi.

Há necessidade de identificação do cliente e suas necessidades, para a busca dos melhores processos, agindo sempre de forma preventiva e não apenas corretiva.

O ciclo PDCA, aprimora tarefas e eleva o nível de qualidade do que se faz e do que se produz.

PDCA – Planejar, Executar, Avaliar e Agir.

A elaboração de um projeto que atenda as metas propostas deve-se iniciar:

  • Ambiente físico;
  • Recursos vegetais;
  • Recursos animais;
  • Infraestrutura.

O levantamento do clima, solo, dos rios e de como são distribuídos, se faz necessário. Assim como o levantamento das espécies forrageiras e arbóreas, tipo de animal, peso e raças também é importante.

Áreas de pastagens, bebedouros, cercas , acessibilidade demonstra a infraestrutura presente.

Termos físicos do planejamento.

O planejamento abrange procedimentos como:

  • Solo – Curvas de nível, contensão da erosão, fertilidade química, etc;
  • Volumosos – Recuperação/Renovação de forragens destinadas a corte ou fenação, bem como a previsão da produtividade da área das forrageiras. leguminosas e gramíneas;
  • Áreas que serão destinadas a integração Lavoura-Pecuária;
  • Animais – Metas como KG/CABEÇA/ANO, índice de natalidade, desmame, idade de abate, estações de monta, parições e politicas de comercialização.

Quando se faz uma análise financeira sobre o sistema de produção, você tem uma visão do que poderá vir pela frente, evitando aborrecimentos.

Medidas preventivas  amenizam efeitos de atividades sobre o ambiente, como:

  • Erosão de solo e compactação;
  • Preservação de reservas e nascentes;
  • Preservação permanente e biodiversidade.

A definição de critérios é importante, para evitar a degradação da pastagem e as pragas, prevenindo dessa forma doenças: ecto e endoparasitas, com vacinas e medicações que produzam o efeito desejado.

Cada área da pastagem deve ser vista como uma unidade independente para se conhecer:

  • Dimensão da área;
  • Capacidade de suporte;
  • Como a área será utilizada – Se pastejo rotacionado ou contínuo.

A vedação de pastagens deve ser realizada por uma previsão da época ideal de vedação em conjunto a quantidade e qualidade de forragem que irá ocupar o pasto.

A suplementação volumosa (Capineiras e Silagem), equilibra o balanço com a produção de forragem.

Dessa forma pode-se reconhecer as áreas que poderão ser arrendadas ou destinadas a atividade agrícola, bem como as que ficarão subutilizadas.

Fonte: iepec.com

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