No primeiro post de uma série de três artigos sobre consórcio de culturas, vamos abordar o consórcio do Milho+Braquiária.
Consórcio de culturas – Braquiária
O consórcio de culturas é caracterizado pela:
- Maximização de espaço cultivado;
- Utilização no plantio de duas ou mais espécies com diferentes características vegetais, na mesma área.
As plantas podem ser semeadas ou plantadas ao mesmo tempo e compartilham não só o espaço, mas também o mesmo ambiente.
É uma técnica que aproveita de forma mais interessante a água do solo ou das chuvas.
É fundamental para áreas no Brasil onde há duas épocas do ano:
- Chuvosa;
- Seca.
Em sistema de plantio direto a consorciação de culturas proporciona o controle de plantas daninhas e promove excelente cobertura do solo.
Um exemplo simples.
Em consórcios do tipo milho+braquiária, nota-se que o ciclo da braquiária se prolonga para além da colheita do milho, oferecendo:
- Proteção ao solo durante as primeiras chuvas, que podem ser erosivas;
- Permite uma melhor cobertura morta, cerca de 50 dias após semeadura da safra;
- Depois da colheita da soja, permite duas entresafras no mesmo período chuvoso.
A braquiária pode ser semeada 20-30 dias após a emergência, nas entrelinhas do milho ou vice versa.
Durante a semeadura.
Quando busca-se a semeadura simultânea, a semente forrageira pode ser misturada ao adubo e depositado no compartimento de fertilizante da semeadora, distribuída junto do fertilizante e na mesma profundidade deste.
Dessa forma o desenvolvimento da braquiária será mais lento até a colheita do milho e após irá se beneficiar do adubo.
O consórcio da braquiária nesse sistema é economicamente rentável, além de ser utilizada para pastejo na terminação de animais, auxiliando no ganho de peso ou engorda.
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Fonte: Embrapa