Adubação – 5 dicas que vão mudar seu conceito.

A adubação de pastagens não envolve somente os conceitos sobre nutrição de plantas.

Pastagem  sadia com adubação.

Adubação não é apenas cuidar das plantas, mas também dos animais.
Adubação não é apenas cuidar das plantas, mas também dos animais.

A adubação de pastagens não envolve somente os conceitos sobre nutrição de plantas.

Para resposta econômica da adubação há necessidade:

  • Conhecer o manejo das pastagens e dos animais;
  • Definir o nível de competição da planta invasora, o método e a época de realizar esse controle;
  • Determinar a área a ser adubada;
  • A taxa de lotação possível de manter em áreas não adubadas de modo a garantir sua sustentabilidade;

Um dos erros mais frequentes na adubação de pastagens é não considerar os objetivos da adubação, que determinam a área a ser adubada.

Se houver exagero quanto à área ou nível de adubação, haverá sobra de forragem, o que se traduzirá em perdas.

Se não houver áreas adubadas suficientes haverá falta de forragem ou redução no desempenho animal, que reflete em:

  • Ganho de peso diário, ou produção de leite por vaca;
  • Aumento no intervalo entre partos;
  • Redução no peso à desmama.

Adubação e sustentabilidade da pastagem.

A área a ser adubada depende da evolução que se pretende no rebanho e a área a ser recuperada através da:

  • Interação da adubação;
  • Do aumento da taxa de lotação dos pastos adubados;
  • Da fertilidade natural do solo capaz de manter a sustentabilidade do sistema de produção.

Desse modo pode-se garantir capacidade de suporte em áreas não adubadas sem a degradação das pastagens.

Sem a integração de conhecimentos próprios da exploração pecuária torna-se mais difícil difundir a tecnologia da adubação de pastagens. Temos cinco formas para fazer que são:

  • Reduza perdas de forragem: Reduzindo as perdas de forragem, o produtor ainda colhe frutos em outra frente: a diminuição do aparecimento de invasoras em áreas de super pastejo;
  • Controle as invasoras: O objetivo é de reduzir a competição por luz, nutrientes, água e acesso animal à planta forrageira ao redor da invasora. Esse tipo de manejo contribui para que invasoras provenientes de sementes não tenham condições de se estabelecer;
  • Permita que a pastagem tenha um resíduo mínimo: À  medida que o manejo de pastagens progride, a altura das plantas forrageiras atinge o resíduo pós pastejo adequado para rebrota rápida;
  • Avalie seu sistema produtivo: Antes de iniciar a adubação, também recomenda que o produtor faça um levantamento do quanto de forragem precisa para alimentar o rebanho;
  •  Faça uma análise de solo e planeje o descanso das áreas: A decisão sobre os níveis de adubação e área adubada dependem de uma análise de solo;

Resíduos para algumas variedades de capim.

Quanto mais baixos os níveis de resíduo, maior a necessidade de solos mais férteis.

Para as braquiárias Brizantão, Xaraés, humidícola e o capim Cynodon (Tifton) esses resíduos em áreas de baixa fertilidade são de 25 a 30 cm; 20 a 25 cm; 15 a 20 cm; e 15 a 20 cm, respectivamente.

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“Colocando maior número de animais em uma pequena área, você permite que o resto da propriedade fique com uma taxa de lotação menor”.

A estratégia, então, é evitar que essas pastagens degradem para mais tarde ser possível intensificar o uso delas, sempre na medida em que estejam recuperadas.

 

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