A adubação de pastagens não envolve somente os conceitos sobre nutrição de plantas.
Pastagem sadia com adubação.
A adubação de pastagens não envolve somente os conceitos sobre nutrição de plantas.
Para resposta econômica da adubação há necessidade:
- Conhecer o manejo das pastagens e dos animais;
- Definir o nível de competição da planta invasora, o método e a época de realizar esse controle;
- Determinar a área a ser adubada;
- A taxa de lotação possível de manter em áreas não adubadas de modo a garantir sua sustentabilidade;
Um dos erros mais frequentes na adubação de pastagens é não considerar os objetivos da adubação, que determinam a área a ser adubada.
Se houver exagero quanto à área ou nível de adubação, haverá sobra de forragem, o que se traduzirá em perdas.
Se não houver áreas adubadas suficientes haverá falta de forragem ou redução no desempenho animal, que reflete em:
- Ganho de peso diário, ou produção de leite por vaca;
- Aumento no intervalo entre partos;
- Redução no peso à desmama.
Adubação e sustentabilidade da pastagem.
A área a ser adubada depende da evolução que se pretende no rebanho e a área a ser recuperada através da:
- Interação da adubação;
- Do aumento da taxa de lotação dos pastos adubados;
- Da fertilidade natural do solo capaz de manter a sustentabilidade do sistema de produção.
Desse modo pode-se garantir capacidade de suporte em áreas não adubadas sem a degradação das pastagens.
Sem a integração de conhecimentos próprios da exploração pecuária torna-se mais difícil difundir a tecnologia da adubação de pastagens. Temos cinco formas para fazer que são:
- Reduza perdas de forragem: Reduzindo as perdas de forragem, o produtor ainda colhe frutos em outra frente: a diminuição do aparecimento de invasoras em áreas de super pastejo;
- Controle as invasoras: O objetivo é de reduzir a competição por luz, nutrientes, água e acesso animal à planta forrageira ao redor da invasora. Esse tipo de manejo contribui para que invasoras provenientes de sementes não tenham condições de se estabelecer;
- Permita que a pastagem tenha um resíduo mínimo: À medida que o manejo de pastagens progride, a altura das plantas forrageiras atinge o resíduo pós pastejo adequado para rebrota rápida;
- Avalie seu sistema produtivo: Antes de iniciar a adubação, também recomenda que o produtor faça um levantamento do quanto de forragem precisa para alimentar o rebanho;
- Faça uma análise de solo e planeje o descanso das áreas: A decisão sobre os níveis de adubação e área adubada dependem de uma análise de solo;
Resíduos para algumas variedades de capim.
Quanto mais baixos os níveis de resíduo, maior a necessidade de solos mais férteis.
Para as braquiárias Brizantão, Xaraés, humidícola e o capim Cynodon (Tifton) esses resíduos em áreas de baixa fertilidade são de 25 a 30 cm; 20 a 25 cm; 15 a 20 cm; e 15 a 20 cm, respectivamente.
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“Colocando maior número de animais em uma pequena área, você permite que o resto da propriedade fique com uma taxa de lotação menor”.
A estratégia, então, é evitar que essas pastagens degradem para mais tarde ser possível intensificar o uso delas, sempre na medida em que estejam recuperadas.