No manejo do capim Mombaça, visualiza-se outra realidade: Melhor aproveitamento do sistema.
Manejo do capim Mombaça.
No manejo do capim Mombaça, visualiza-se outra realidade: Melhor aproveitamento do sistema.
São características do capim Mombaça:
- Alta produtividade;
- Alta qualidade;
- Alta adaptação.
A diferentes condições de clima e solo.
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Correções de solo.
Quando a produção animal for intensificada, há necessidade de se investir no solo com fertilizantes. A adubação fosfatada é fator de alta importância para essa variedade de capim.
Correções de solo para nitrogênio, potássio e enxofre podem trazem respostas positivas.
Durante o período das águas o capim Mombaça apresenta de 70 a 80% de sua produção.
É importante que seu uso de forma concentrada no período das águas seja feito aproveitando a forragem de alta qualidade produzida.
Por apresentar porte alto e com grande acumulo de colmos, deve ser manejado sob a forma de pastejo rotacionado.
Quando adotamos uma rotação de pasto flexível, com a utilização do capim Mombaça, visualiza-se:
Melhor aproveitamento do sistema.
Cuidado na altura da pastagem.
Em algumas épocas do ano o crescimento pode diminuir e levar a perdas de produção se utilizarmos o manejo baseado em dias fixos.
Semanalmente deve-se utilizar uma régua de manejo de pastagem para medir a altura do pasto para prever o número de dias necessários para que o próximo piquete esteja em condições de receber os animais.
- Máximo de 90 cm.
O interessante é que o término do pastejo do piquete em uso coincida com o início do pastejo no próximo piquete.
Mesmo nos período das águas o acumulo de forragem não é uniforme. Por essa razão pode ocorrer variações na taxa de lotação.
Muitos pecuaristas não sabem o que fazer com os animais retirados do pasto.
É importante o acompanhamento da produção de pasto de todas as áreas da propriedade.
Sendo necessário área reserva para relocação dos animais sempre que não for possível atingir a altura necessária.
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Período seco.
Em período seco ocorre queda na produção de forragem.
Portanto o produtor precisa:
- Reservar parte aérea da pastagem para uso na seca por meio de um correto manejo de pastagens;
- Conservar forragens na forma de fenos e silagens;
- Cultivar espécies forrageiras capazes de produzir reservas de alimentos para utilização “in natura” na época da seca (exemplo: cana-de-açúcar);
- Utilizar como fontes de alimentos resíduos e subprodutos da agroindústria;
- Utilizar sistemas de irrigação de pastagens.
As estratégias mencionadas podem ser utilizadas, cabendo ao produtor rural tomar a decisão de qual sistema implantar, sendo muito comum fazendas que adotam mais de um sistema.
A reserva de áreas de pastagem por meio de um correto manejo de pasto, sem dúvida nenhuma, é a mais importante estratégia de manejo a ser adotada.
Preste atenção.
Na maioria das vezes, o super – pastejo ocorre porque o produtor rural acredita que, aumentando o número de animais, a produção de carne e leite também aumentará.
Isto de fato ocorre, mas por um curto período de tempo, pois a médio e longo prazo a produção animal diminui, e as pastagens entram no processo de degradação.
O correto manejo das pastagens de gramíneas tropicais deve sempre respeitar a altura na qual a planta é cortada ou pastejada.
Dessa forma a pastagem se restabelece rapidamente com conseqüente aumento da produção de massa verde, possibilitando ao produtor rural entrar no período seco com reserva de pastagem.