Cigarrinha-das-pastagens, formas de combate.

Cigarrinha-das-pastagens, é uma das principais pragas que ameaçam as pastagens, capazes de reduzir a produção de pasto em 10 dias.

Cigarrinha-das-pastagens, da ninfa ao adulto.

Cigarrinha-das-pastagens, redução drástica do crescimento das gramíneas.
Cigarrinha-das-pastagens, redução drástica do crescimento das gramíneas.

Quando chega o período das chuvas, uma praga que normalmente aparece devido a umidade, é a cigarrinha-das-pastagens. Vinte e cinco adultos por metro quadrado são capazes de reduzir 35% da produção de matéria seca de pasto em 10 dias.

As ninfas eclodem dos ovos que estavam em dormência nos pastos e começam a sugar a seiva da planta, alojam-se na base da planta e se protegem por uma espuma branca que evita o seu ressecamento.

Quando adultas migram para as folhas e passam a se reproduzir. A cigarrinha adulta injeta substâncias tóxicas na planta que determina a morte de seus tecidos, já a ninfa causa amarelecimento do capim devido a sucção de sua seiva.

Utilizar capins resistente a essa praga é importante para que o custo do controle na pastagem seja menor, lembrando-se também que quanto maior diversidade de pastagem em sua propriedade, melhor para prevenir o ataque de pragas.

Forrageiras que são resistentes a cigarrinha.

  • Brachiaria Brizantha cv. Piatã;
  • Andropogon Gayanus cv Planaltina;
  • Panicum Maximum – Massai, Mombaça, Tanzânia, Zuri e Tamani;
  • Hibrido de Braquiária conhecido como Mulato II.

Tipos de Controle

– Controle cultural, deve-se:

  • Manejar a pastagem;
  • Ajustar a carga de animais para evitar sobras e acumulo de palha no solo, porém cuidar com o superpastejo;

Dessa forma se evita palha acumulada em torno de touceiras que levam a um ambiente favorável para que as cigarrinhas se estabeleçam.

– Controle biológico, para melhores resultados:

  • Capim resistente;
  • Pasto nutrido e manejado;
  • Solo fértil e descompactado;
  • Fungo Metarhizium anisopliae.

O controle biológico auxilia no manejo das cigarrinhas adultas, mas o foco desse controle são as ninfas.

Esse fungo parasita a ninfa da cigarrinha e passa a se alimentar dela, levando o indivíduo a morte.

Aplicada em condições ambientais corretas o controle chega a 95%. A aplicação deve ocorrer quando a infestação atinge o nível mediano, que pode variar dependendo do capim adotado.

O indicado é que se pulverize o produto no final do dia ou em dias nublados e com umidade cerca de 65%.

Os resultados aparecem entre 4 a 10 dias depois.

Esse tipo de controle não existe período de carência para retornar o rebanho ao pasto, o que não ocorre no controle químico em que o período de carência pode chegar a 21 dias, devido a existência de resíduos do produto utilizado.

– Controle Químico:

  • Controle de altas infestações de cigarrinhas;
  • Foco desse manejo são as cigarrinhas adultas;
  • Momento correto da aplicação – Início da emergencia (surgimento) da cigarrinha.

Quando a pastagem apresenta sintomas de amarelecimento e morte das folhas, nesse estágio a maior parte das cigarrinhas adultas já morreram.

Ciclo das cigarrinhas e danos causados:

O ciclo total das cigarrinhas dura cerca de 50 dias, o que resulta em três gerações na época das chuvas.

Os danos causados por essa praga, quando em grandes infestações são:

  • Queima total da parte aérea do capim;
  • Redução drástica do crescimento das gramíneas;
  • Redução da qualidade nutricional do pasto, uma vez que eles se tornam fibrosos.

Fonte: Portal DBO

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